5 Jan 2012

Viaje!

Quem é que não tem o prazer em dar AQUELA….viajada?

Não estou falando daquela viagem que você fica horas dentro de uma aeronave, com seu super carro possante enfim, aquela territorial. Estou falando sim da viajem com “j” (lembra da diferença, não é?)

Como forma de fugir da realidade, como forma de diversão, pedindo ajuda a aditivos, ou qualquer que seja o motivo e meio pelo qual, todo mundo tem prazer em fazê-la.

E aqui, em Londres, lugares para “viajar” sem sair do lugar, é o que não falta!

Mais que os famosos bairros como Brick Lane ou Camden Town, famosos por seus aprendizes de viajantes, quero citar o maior de todos. Profissional mesmo. Coisa de gente grande. Um verdadeiro convite a viajem alheia, das maiores e melhores que alguém possa fazer parte.

Senhoras e senhores, eis que com todo prazer (literalmente falando), apresento-lhes: Tate Modern!

Yes, The Oscar went to him! Clap your hands!

O Tate Modern, é o museu de arte moderna de Londres.  O prédio, construído com o intuito inicial de ser uma usina, fica localizado no distrito de Southwark, as margens do Tamisa e existe desde 1947, tendo em sua última reforma a assinatura de nada mais, nada menos que dois monstros da arquitetura moderna: Herzog e de Meuron (sim, os suíços com ícones de arquitetura moderna espalhados pelo mundo inteiro).

Como guias turísticos nessa viajem de mestre, você encontra  artistas de renome como Picasso, Dali, Monet, Chagall, Henri Matisse dentre outros artistas da arte contemporânea do século XX. Sem contar nas esculturas e uma sessão especial de fotografias e reportagens do marcantes Holocausto.

Pra quem gosta e “fala a língua” local, não pode deixar de renovar as energias e se inpirar quantas vezes for preciso. Afinal, a maior e melhor parte das exposições,  é de graça!

Soltem os cintos e boa viajem! 






3 Jan 2012

Jungle!!

O tempo, foi usado pra dividí-los em eras, e o espaço, em raças , ou politicamente dizendo, nacionalidades. E cada uma delas, vivendo com seus próprios costumes, seus recursos, valores, interesses, crenças e com seus biotipos característicos, como se com isso ganhássemos diversas tribos ao redor do mundo.
Em qual ponto será que essa relação de tempo e espaço passa a ser representativa?
Na era lá de trás dizemos que antes de ser um Homo-Sapiens (Homem Sábio em latim), éramos os parentes mais próximos do macaco. Porém o mais curioso nisso tudo é que essa diferença diminui muito a medida em que conheço o tamanho desse mundo e integrantes dessas diversas tribos.
Diferença essa que se encurta não somente no tempo, mas na pretensão em ter essa classificação tão distinta de um ser irracional qualquer, como o macaco mesmo,por exemplo.
Seja da tribo Y, ou da era Z, nao há somente um, somente um único que nao tenha a necessidade de comida por exemplo. Que não tenha chorado a sua maneira ou a sua freqüência. Que nao tenha dores, fraquezas, vaidade… Os chamados animais fazem dança do acasalamento, abrem penas e plumas em nome de sua vaidade, ora essa! Já o Ser Pensante… bem, o ser pensante não tem penas. Nao tem plumas. Mas passa por muitas vezes, horas ajeitando algo chamado cabelo. Tudo em nome da conquista, vaidade e ego!
Ah esse ego!! Já viu uma briga de leões, alguma ave, alces, lutando pra demarcarem seu território? Sim, poder!! Pois bem, os Seres Sabidões também fazem isso. Pra demarcarem território em busca de poder, eles também brigam! E armam brigas das grandes! Literalmente guerras! Nao perdoam! Lei animal universal: olho por olho, dente por dente, braço por braço. Braços esses dos mais fracos que quando ainda não suficientes, tomam outras formas e matam em massa.
E nessas tantas semelhanças entre fisionomias e reações, só fazem transparecer que não há lá essa tal diferença entre passado e futuro. Deixa exposto o quão desnecessário chega a ser, a partir das muitas coisas irracionais que vimos por ai, essa nomenclatura de Sapiens. Pelo contrário, o que se observa muitas vezes esta longe disso. Observa-se sim, os papéis se invertendo e tendo com isso inúmeros animais vivendo numa grande jaula chamada Terra.
Como se esse texto fosse narrado ao som da trilha de Titãs: “Desde os primórdios até hoje em dia, o homem ainda faz o que o macaco fazia”!
Contudo, felizmente, toda moeda tem seu outro lado, todo copo meio vazio, tem sua outra metade cheia, e pra mim, como parte integrante de qualquer uma dessas tribos, observar o mágico disso tudo é o que me fascina.

Parte essa presente na vida de TODOS os animais. Parte essa presente na música, tao familiar das aves. Parte essa no movimento compassado que dá lugar a dança, parte fascinante da harmonia das cores e formas... Parte boa essa que eu dou o nome de arte!